segunda-feira, 24 de outubro de 2016

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

História Arquivada - Julgamento: Yorick
















Candidato: Yorick
Data: 17 de Junho, 21 CLE

OBSERVAÇÃO

Yorick encontra a entrada da montanha após buscar incansavelmente. Ele aprendeu sobre a Liga em fragmentos; a natureza incomum das mortes nos Campos da Justiça o intriga. Ele não tem interesse em jogos ou política, mas um impulso egoísta o compele.

Ele é corcunda, sua estrutura feita para seu propósito, forte. Ele se agarra a uma pá sempre – é isso o que o mantém neste mundo. Ele é ao mesmo tempo aterrorizante e patético, um cadáver envelhecido que não pode descansar. Ele perambula até o espaço designado para seu Julgamento, portas de pedra na beira da montanha. A escuridão o envolve enquanto ele adentra. A cor lhe cai bem.

REFLEXÃO

A escuridão não incomodava a Yorick. Ele passara a maior parte de sua vida na escuridão e, mais significativamente, muitas vidas além.

Uma vida... hmpf. Peles-quente têm escopos tão restritos.

Yorick mal podia se lembrar de seus primeiros anos na Ilha das Sombras, contando diligentemente os dias que passavam, depois meses, depois anos. Quando as paredes internas de sua caverna nada mais eram que uma enxurrada de linhas tortas, ele parou. Contar os dias em morte fazia tanto sentido quanto contar a respiração em vida. Ele brevemente se perguntou quantas vidas teria contado – outro exercício absolutamente inútil.

O chiar de grilos penetrou seus pensamentos. Era o tipo de som que gentilmente emoldurava a contemplação profunda, mas se tornava loucura penetrante se focado; mais vida temendo por sua hora, buscando propósito, como chamas dançando em suas brasas.

O cheiro do solo úmido o saudou como um velho amigo, se esparramando em torno dele. Yorick avaliou seus arredores.

Ele estava entre fileiras de lápides que se estendiam em todas as direções, aparentemente sem fim. Havia uma quietude plena no ar que caracterizava os lugares em que vida e morte se encontram. Era uma qualidade que permeava cada centímetro da Ilha das Sombras, mesmo a vida tendo há muito abandonado seu litoral. Certa vez Yorick refletira que esses jardins de morte fresca eram nós na garganta da existência, rançosos com inquietação enquanto contemplavam seus cruzamentos.

Agora ele simplesmente se perguntava o porquê de haver um cadáver aqui.

O corpo estava colocado em um vagão ao lado de uma lápide nova, mas ainda sem nome. Corpos não o incomodavam – pelo contrário. A possibilidade de conduzir almas pelos muitos degraus da morte era uma das poucas emoções consentidas a um coveiro da Ilha das Sombras. Ao invés disso, era o fato de que corpos mortos (não confunda com corpos mortos-vivos) raramente se apresentavam de forma tão conveniente para o enterro.

Houve um tempo em que Yorick questionaria isso, quando tentaria identificar o cadáver, falar com sua família, assegurar que seu nome e alguma frase pertinente seriam gravados na lápide. Agora ele simplesmente enfiou sua pá no solo, feliz em não mais lidar com o fantasma da curiosidade.

Com cada punhado de terra cavado, Yorick tinha uma sensação crescente de remorso. De certas formas, estava enfeitiçado por ela. Emoções eram a bebida dos vivos. Conforme alguém cruza o terceiro ou quarto século da morte-vida, a lembrança das emoções se torna tão apagada que se pergunta o porquê de tentar lembrar dela. É aí que a desconexão entre os peles-quente e os mortos-vivos acontece. Um coveiro tem horários a manter e os peles-quente são tão delirantemente apegados a suas vidas, mesmo com décadas de preparação para o inevitável. É, afinal, o inevitável.

Yorick tentara chegar a um acordo uma ou duas vezes, enterrando as pessoas vivas para que pudessem saborear suas preciosas vidas até o último instante, mas isso geralmente lhe dava o dobro da dor de cabeça e ninguém nunca apreciava seus esforços.

Ao terminar de abrir a cova, a mente de Yorick se encheu de antecipação sombria. Por motivos que não podia compreender, este enterro significava alguma coisa. Ele simultaneamente desejava que pudesse durar para sempre, e que terminasse logo de uma vez.

Esse último parecia mais prático. Ele lançou o corpo na cova sem cerimônias, depois desceu para cruzar novamente os braços e arrumá-lo com algum semblante de dignidade. Havia algo horripilantemente familiar nele. Todos os rostos que enterrara – os inúmeros rostos – se misturavam a essa altura, por que este era diferente?

Ele escalou para fora do buraco e olhou para baixo uma última vez. Ele não se perguntava sobre a vida de um de seus encargos havia séculos, mas não podia evitar uma sensação de propósito não cumprido radiando deste. No momento em que estava prestes a colocar a terra de volta sobre a cova, ele escorregou. A pá caiu espiralando para dentro do buraco.

Yorick não tinha largado sua pá... nunca. Em pânico, ele foi atrás dela, mas escorregou novamente. O monte de terra ao lado da cova começou a deslizar sozinho, uma avalanche sem provocação. Yorick freneticamente tentou impedi-la, mas ela fluiu por ele sem dificuldades. Ele olhou para baixo e finalmente ele compreendeu.

A pá estava exatamente em cima do corpo, agarrada por seus braços cruzados. O rosto – o rosto que ele deveria ter reconhecido – era o dele mesmo. Era o rosto da inocência, esperança, tristeza. Era um rosto tão no início de sua jornada, já convencido de que vira o fim.

E Yorick sequer o tinha reconhecido.

O solo caía em uma enxurrada agora, cobrindo completamente o corpo, e sumindo com os últimos resquícios de seu rosto. Yorick mergulhou no buraco e começou a rasgar freneticamente a terra. O movimento era estranho; ele estava completamente perdido sem sua pá.

Quando o último grão de solo parou, Yorick estava soterrado até os cotovelos.

Ele não se lembrava de ter sentido nada – muito menos tristeza incessante – de forma tão intensa.

“Por que você quer entrar para a Liga, Yorick?”

Ele olhou para cima. Um homem de robe ali estava, um tipo de mago. O rosto estava coberto.

“Quem é você?” Perguntou Yorick.

“Sou empregado pela Liga das Lendas, é só o que precisa saber.”

“Não me importo com sua Liga agora. Só quero aquele corpo.”

“O corpo não é real. Foi forjado de sua memória. Uma miragem. Normalmente, eu estaria aqui vestindo o rosto de alguém que você conheceu, mas parece que você se esqueceu de todos.”

Yorick pensou nisso. Só podia ser verdade.

“Por que você quer entrar para a Liga?” O homem insistiu.

“Quero fazer... outra coisa. Quero lembrar... e ser lembrado.” Yorick sentiu como se algo guiasse sua língua. Havia água em seu rosto.

O que é isso? O que está acontecendo?

“Podemos lhe dar essa oportunidade, Yorick, mas precisamos saber de algumas coisas sobre você.” A voz nunca hesitou.

“Sobre o quê?”

“Sobre de onde veio.”

“Não lembro.”

“Não onde nasceu. Falo da Ilha das Sombras.” Yorick deixou que as palavras ficassem no ar.

“Tudo bem.”

“Como se sente, expondo sua mente?”

O homem se foi antes que Yorick pudesse responder. Yorick se sentiu verdadeiramente sozinho, porém, em algum lugar à margem de sua consciência, empolgado. Esta Liga das Lendas em breve sentiria o gosto da sedução da morte.

História Arquivada - Julgamento: Xerath













Candidato: Xerath
Data: 4 de Outubro, 21 CLE

OBSERVAÇÃO

Fora a forma vagamente humana no interior dos restos destroçados de seu sarcófago, há poucos sinais de que o ser chamado de Xerath já foi um homem. Sua presença é fria e sem emoção, sem nada que possa ser lido na máscara de ferro que pode-se chamar de seu rosto.

Ele não pausa para observar o corredor em torno dele. Xerath se aproxima das portas massivas da Câmara da Reflexão e, com um movimento de seu braço, elas se abrem perante ele.

REFLEXÃO

As portas mal haviam se fechado atrás de Xerath quando uma tempestade de areia obscureceu sua visão. Ventos violentos e cortantes o rodearam, e ele percebeu, para seu horror, que eles desfaziam sua silhueta. Os pedaços destroçados de seu sarcófago se desfizeram em tufos de areia. Pior, Xerath podia sentir-se ficando mais fraco. Conforme sua prisão desaparecia na tempestade, a energia arcana que constituía seu corpo sumia com ela, substituída por carne e osso.

As areias do tempo haviam se voltado contra ele. Ele era humano novamente.

A seu redor, a tempestade tomou forma na escuridão. Ele reconheceu as paredes de arenito e as estátuas que se elevavam do chão até o teto. As majestosas figuras seguravam cetros contra seus peitos, e seus olhos, folheados a ouro, eternamente observavam aqueles que passavam abaixo deles. Ele estava no Templo do Falcão, onde todos os magos de Shurima praticavam sua arte.

Os colegas de juventude de Xerath treinavam sob seus ancestrais Magi. Eles moldavam fogo e gelo e magias retorcidas em espadas, refinando o arcano e transformando-o em armas. Assim era a missão dos magos: os maiores mestres da magia seriam vitoriosos sobre os inimigos conquistados de Shurima.

Xertah esperou silenciosamente próximo à parede do templo, cativado pela luz dos feitiços. Nada matava sua sede de conhecimento mais do que o arcano puro. Seu fraco brilho o chamava, e em sua profundeza ele sabia que existiam milhares de segredos.

"Por que não se junta a eles, Xerath?"

A voz tirou-lhe o foco. Tabia, uma de suas colegas magas, estava a seu lado. Sua aparição repentina e seu sorriso fizeram com que ele tropeçasse em suas palavras por um instante. "Ah... bem... temos nossas diferenças."

"Você é um mago de Shurima," disse Tabia. Ela se aproximou dele. "Nós temos o mesmo caminho. De que diferenças você fala?"

"O jeito como trançam sua magia," ele respondeu, direcionando o olhar novamente aos outros magos.

"Eles fazem armas com ela, mas não entendem. Quanto mais você força o controle sobre ela, mais você perde sua verdadeira ligação com o arcano."

"Magia é caótica. Você conhece as aulas. Sem a mão de um mago para guiá-lo, podemos apenas torcer para poder controlar o que o arcano destrói e o que não."

"Sim, mas se é poder puro que queremos..." Xerath curvou a palma da mão. Nas dobras de seus dedos finos, uma faísca trouxe uma à vida uma chama azul-violeta. Ele sabia que podia moldá-la como quisesse, mas apenas a deixou queimar.

Por si só, sem o menor incentivo, a chama cresceu. Em pouco tempo, queimava ferozmente em sua mão, seu poder bruto fluindo por dele e aquecendo seu interior.

"Só o que precisa é de um hospedeiro," disse ele.

Ele desviou o olhar da chama e viu Tabia olhando para ele, não sua magia. Ela sorriu novamente, e sua beleza fez a mente dele desviar do arcano. Entre eles, a chama ficou mais forte...

...e então a realidade a seu redor ficou turva.

O templo escureceu e o rosto de Tabia desapareceu de sua vista. Por um momento, ele lembrou-se do truque dos invocadores e do Instituto da Guerra, mas a dor lhe trouxe de volta a outra lembrança.

Poder puro e sem limites o fazia arder em chamas, de dentro para fora. Profundamente, em seu âmago, ele sentiu uma agonia causticante onde o fogo ardia demasiadamente quente, ameaçando queimar até a superfície, consumir e destrui-lo.

O arcano precisava de um hospedeiro... mas sua frágil forma humana não era o suficiente.

O rosto de Xerath se contorceu. "Não vou permitir que este corpo mortal me impeça." Ele estendeu a mão. Fogo arcano saltou das pontas de seus dedos, estalando com poder e formando runas brevemente suspensas no ar.

A magia branca, fervente e ofuscante rapidamente cresceu e se tornou um vento tumultuoso à sua volta. Uma estátua ancestral se partiu, os pedaços quebrando ao chão e estremecendo as fundações do templo. Ele precisou de toda sua força e determinação para suportar o feitiço. Mesmo assim, o feitiço se expandiu e intensificou, ameaçando libertar-se.

Mas uma voz se sobrepôs ao caos. "Xerath! Pare!"

Tabia.

O controle de Xerath sobre o ritual fraquejou quando ele se virou em direção à voz. Ela estava próxima aos pés de um ancestral Magi, seus cabelos escuros contrastando com seu rosto pálido e belo.

"Você não deve fazer isso," ela gritou, seus olhos ardendo destemidamente. "Isso vai consumir você. Já está o matando, e você só ajudaria a terminar o serviço mais rápido!"

"Tabia," Xerath implorou, sua voz rouca e trêmula. "Por favor, você não entende..."

A espiral arcana se retorceu e pulsou como uma tempestade sobre eles. Xerath a sentiu escapar ainda mais de seu controle.

"Você não precisa disso," ela disse, sua voz também implorando. "Pare agora, e você pode se curar. Você pode ter vida de novo. Eu posso ajudar," ela pausou. "Volte pra casa."

A determinação de Xerath fraquejou. Talvez ela estivesse certa. Ele se imaginou em casa, longe dos Magi e do arcano para sempre, e de toda a dor que haviam lhe causado. A forma como lhe tinham corroído por dentro, tudo acabaria. Talvez...

Tabia disse algo, mas Xerath não pôde ouvi-la. A estátua sobre ela estremeceu e começou a entrar em colapso.

"Tabia! NÃO!"

Com o som do grito de Tabia, o restante das estátuas e paredes do Templo começaram a ruir com a força do feitiço de Xerath. Ele tinha perdido o controle. No centro do feitiço, ele cobriu o rosto com as mãos, gritando o nome de Tabia em agonia. Sua breve visão de casa e da fuga do arcano se perdera assim que ele encontrara a força para tentar alcançá-la.

Era tarde demais para parar o feitiço. Ele o consumiria, também, e ele estremeceu, aterrorizado pela ideia. Todos seus esforços por nada... tudo pelo que ele trabalhara, perdido.

A não ser que ele terminasse o ritual.

Ele hesitou. Parte dele queria aceitar a morte, mas uma parte maior ainda lembrava do que ele havia decidido fazer–tornar-se algo maior. Transcender o corpo mortal que limitava os outros magos.

Não lhe restava mais nada além disso. Mesmo com seu corpo dolorido de fraqueza, Xerath se recompôs.

Serei eterno... ou morrerei.

Ele ergueu os braços e a massa de magia se contorcendo sobre ele novamente tomou alguma forma, mas mesmo assim expandia, destruindo o restante das estátuas Magi e as paredes do templo. Xerath puxou o feitiço para dentro de si com toda a força que tinha, bloqueando o que podia ver do templo ruindo em torno dele.

Por um momento, no caos arcano, ele pôde ver uma reflexão de si mesmo: um homem pálido, emaciado, envelhecido muito além de sua idade.

Enquanto o feitiço o engolia, os olhos de Xerath se enchiam de medo. Pouco a pouco, ele viu a si mesmo ser destroçado.

Em um instante, o caos se acalmou. Xerath estava de volta à Câmara da Reflexão, e um invocador encapuzado estava diante dele.

"Todo esse poder," disse o invocador, "E agora você é um prisioneiro."

"Uma inconveniência," respondeu Xerath, sua voz ecoando pela câmara.

"E ainda assim não é o que você esperava quando tomou o controle daquele feitiço. Você tem arrependimentos, Magus?"

"Não."

A expressão do invocador mostrou irritação. "Você sacrificou a si mesmo, seu povo, e a mulher que amava... tudo por poder. Poder que não pode mais alcançar."

"Como eu disse," continuou Xerath, "Uma inconveniência. Serei livre."

"Por que você quer entrar para a Liga, Xerath?"

Face à pergunta, Xerath fez uma pausa. "O fardo de minha prisão existiu porque os magos de Shurima não puderam compreender o que eu buscava. Não permitirei que meus objetivos sejam mal entendidos novamente. Considere meu trabalho com sua Liga, invocador, uma demonstração de boa fé."

O invocador fitou-o em silêncio por um momento antes de assentir brevemente com a cabeça. "Muito bem. Como se sente, expondo sua mente?"

Xerath deu de costas. "Não sou mais o aluno ingênuo que você expôs," ele disse, "Minha vida anterior não significa nada."

terça-feira, 18 de outubro de 2016

A Jinx dança igual o Jake de Hora da Aventura


















Não é novidade que a Riot Games se inspira em danças consagradas da cultura pop para criar a dança dos campeões. A dança da atiradora Jinx foi inspirada no cachorro de Finn, o Jake de “Hora da Aventura”.

A Skin Jaximus tem uma linda história por trás



















Em homenagem a memória de um paciente da fundação “Make-A-Wish” que visitou a Riot Games, o Jax ocasionalmente fala “Essa é pra você garoto”.
Jax era o seu campeão favorito, então a Riot usou a skin Jaximus para arrecadar dinheiro para a fundação “Make-A-Wish”. Essa fundação realiza o desejo de crianças que estão com condições médicas em risco de vida.

Zyra, Cassiopeia, Fiora, Shyvan e Elise compartilham a mesma voz























Em inglês, esses cinco personagens tem a mesma dubladora de voz, Karen Strassman. Se você acha que ela soa familiar, é porque ela também ja trabalhou em alguns animes icônicos, como Gurren Lagann, Samurai Champloo e Code Geass.

Aatrox foi inspirado em personagens de O Senhor Dos Anéis



















Miky Laygo, um animador sênior de League of Legends declarou que as animações do Aatrox foram inspiradas em Balrog e Sauron.
Curiosamente, Laygo já chegou a trabalhar nos jogos de O Senhor dos Anéis

A Nidalee é muito parecida com Nävis de “Wake”


























Embora não tenha sido confirmado oficialmente pela Riot, a caçadora bestial, Nidalee, pode ter sido baseada na personagem Nävos da série ilustrada Wake.
Nävis também é uma habitante da floresta, que coincidentemente tem um companheiro “tigreso”.

A habilidade ultimate da Tristana é uma homenagem a Mega Man





















“Mega Buster” é o nome da arma do Mega Man, e foi uma das inspirações para o ultimate da Tristana, que em inglês se chama “Buster Shot”.