Por Que Invocamos
O Editor Chefe se dirige ao leigo em invocação
Invocador Sênior Ralston Farnsley
Comentando do Instituto da Guerra
Não acho que seja prematuro declarar a edição de estreia do Jornal da Justiça um sucesso. Não quero soar vanglorioso, mas certamente não me surpreendeu ler a significativa quantidade de comentários que recebemos. Eu genuinamente sinto que este sucesso é crédito de vocês, os invocadores da Liga das Lendas, e do entusiasmo que vocês têm por esta publicação. O que me foi surpreendente, contudo, foi o rápido crescimento do Jornal da Justiça fora dos círculos de invocação do Instituto da Guerra. Pessoas de todos os âmbitos têm o Jornal da Justiça como sua fonte principal de informação sobre Valoran e além. Por isso, eu agradeço a elas – e a vocês, invocadores, por seu contínuo apoio.
É importante para nós ser claros sobre o que fazemos – tanto no Jornal e na Liga das Lendas. Conforme arbitramos uma variedade de conflitos políticos delicados e complexos de nossas clientes, as cidades-estado, nós às vezes nos esquecemos do porquê a Liga existe. A cada dia que passa, menor é o número daqueles de nós que se lembram do horror da última Guerra Rúnica &nash; o quinto em uma série de confrontos cataclísmicos envolvendo magos poderosos que colocam seus interesses pessoais acima de tudo. Esses tolos preferem governar uma terra destruída de magia retorcida do que compartilhar um manto responsável de governo. Imaginem se nosso belo mundo tivesse sucumbido a esses mesquinhos tiranos! Como seria Runeterra, caso tivesse sido permitido governar aos que buscavam nos destruir?
Não seria um mundo em que vale a pena viver.
Àqueles que começam a conhecer o Jornal e começam a conhecer o funcionamento da Liga – é por isso que invocamos. Invocamos para resolver os conflitos de indivíduos e cidades-estado que, sem controle, utilizariam magia terrível um contra o outro. Invocamos para regular o uso da magia por uma civilização que se mostrou incapaz de auto-controle em cinco ocasiões distintas. Invocamos para assegurar que haja um mundo para darmos a nossos filhos que seja tão abençoado e abundante como o que temos hoje – e assim temos feito pelos últimos vinte anos.
Começando com esta edição, o Jornal da Justiça responderá perguntas selecionadas de vocês, leitores. Antes que isso comece, entretanto, achei particularmente importante falar abertamente sobre o que fazemos e o que está em jogo. A Liga é mais do que uma simples corte de arbitragem. É a base da segurança e estabilidade com as quais todos nós passamos a contar por quase vinte anos. Tem um histórico comprovado de sucesso. Quem de nós imaginaria o dia em que tipos como Demacia e Noxus concordariam em resolver suas disputas sem ir à guerra?
É por isso que invoco... pela paz.
Tumulto no Freljord
Princesa Nômade Mauvole morta; nova líder jura lealdade a Ashe
Bob Nashahago
Noticiando de Rakelstake, Freljord
A congelante tundra do Freljord está fervilhando com um tenso confronto em que o impasse atual, entre as três tribos que têm dominado a região por décadas, repentinamente se descobre tendo um possível desfecho.
Uma das governantes das três tribos que controlam esta região – Princesa Mauvole, a Dervixe do Gelo – foi encontrada morta em seus aposentos há três dias na cidade de Rakelstake. Os anciãos de sua tribo determinaram que a causa da morte foi natural, o que abriu caminho para a nova Princesa, Lissandra, subir ao trono e receber o título de Dervixe do Gelo. Como primeiro ato após sua coroação, a Princesa Lissandra surpreendeu seus novos súditos ao jurar lealdade a outra das três Princesas do Freljord: Ashe, a Arqueira do Gelo. Além de seu status real, Ashe tem grande fama como campeã na Liga das Lendas.
Em seu discurso de coroação, Lissandra disse a seu povo que era chegada a hora de unir o Freljord sob uma única bandeira. "Por muito tempo, enfrentamos dificuldades com políticas externas e conflitos internos. Hoje é o dia em que os cidadãos do Freljord optam por pôr fim a essa loucura, e isso começa de dentro. Começa quando nós, a nobre tribo dos Dervixes de Gelo, colocamos as necessidades de nosso povo acima das necessidades de nosso orgulho e reconhecemos a Princesa Ashe... como a verdadeira força a liderar [o Freljord], unido e forte."
As palavras de Lissandra aparentemente balançaram seu povo; seu discurso de coroação foi calorosamente recebido por sua tribo, e os anciãos da tribo unanimamente demonstraram sua solidariedade ao desejo da Princesa por unificação. Planos foram feitos para que Lissandra e Ashe se reúnam em Rakelstake no próximo mês.
Princesa Lissandra é coroada em Rakelstake após a morte da Princesa Mauvole – 1 de Agosto, 20 CLE.
O caminho para a unificação do Freljord está longe de ser seguro, já que a terceira das Princesas do Freljord – Sejuani, a Ira do Inverno – permanece firme em oposição às outras duas. "É nítido que a Dervixe do Gelo teve um relapso de julgamento e sucumbiu à manipulação da Arqueira do Gelo. O 'Freljord unido' ao qual a inocente Lissandra se refere nada mais é do que um Estado totalitário em que ela se ajoelha perante a mão direita da tirana. Enquanto eu estiver viva, a tribo da Ira do Inverno nunca irá sujar seu nome junto aos de tais conspiradores."
Após fazer este anúncio, Sejuani se retirou ao isolamento juntamente com os anciãos de sua tribo. Isso causou preocupação entre os membros das outras tribos, posto que ela pode estar se preparando para uma guerra. Quando questionada sobre o assunto, Ashe fez o seguinte comentário: "Buscamos um futuro em que nossos filhos não precisem temer seus parentes distantes, em que possamos viver novamente em paz nesta terra. De qualquer modo, nós freljordianos suportamos o frio de muitos invernos, e não nos esquecemos de como resistir."
Após fazer este anúncio, Sejuani se retirou ao isolamento juntamente com os anciãos de sua tribo. Isso causou preocupação entre os membros das outras tribos, posto que ela pode estar se preparando para uma guerra. Quando questionada sobre o assunto, Ashe fez o seguinte comentário: "Buscamos um futuro em que nossos filhos não precisem temer seus parentes distantes, em que possamos viver novamente em paz nesta terra. De qualquer modo, nós freljordianos suportamos o frio de muitos invernos, e não nos esquecemos de como resistir."
Sentimentos Anti-Yordle Crescem em Noxus
A revelação de lei proposta causa indignação não-humana
A revelação de lei proposta causa indignação não-humana
Tobias Drumm
Noticiando de Noxus
O Alto Comando Noxiano está secretamente considerando um pedido de banimento dos yordles de dentro dos limites da cidade de Noxus, informa uma fonte anônima próxima ao Alto Comando.
O Jornal da Justiça é o primeiro a revelar que o Colégio Arcano do Bosque da Morte em Noxus entregou o pedido ao Alto Comando, juntamente com um relatório secreto, alegando que tal banimento protegeria cidadãos noxianos de uma "contaminação" não-especificada. O relatório do Bosque também alega ter evidências significativas de que todas as espécies racionais não-humanas de Runeterra são na verdade descendentes deformados de antigas tribos humanas. Digna de nota é a suposta alegação final do relatório, de que esta deformação foi resultado da falha das tribos em usar quantidades suficientes de magia em seu desenvolvimento, enquanto civilizações mais "iluminadas" – civilizações humanas – mantiveram melhor controle sobre energias místicas e mantiveram sua "pureza humana".
Enquanto nossa fonte garante que o pedido anti-yordle será rejeitado tão secretamente quanto foi proposto, o fato de que o relatório do Bosque está sendo lido é típico de comportamentos predatórios noxianos. Ao menos um oficial do Alto Comando supostamente teria dito, "Melhor usar mais magia pra que não sejam nossos filhos cheios de pêlos."
O professor de História Josin Darawee, da Grande Universidade Demaciana, expressou grande preocupação com o relatório do Bosque. "Essas alegações são absurdas! Primeiramente, cinco minutos de estudo da História provam que não-humanos existem em Runeterra há tanto tempo quanto suas contrapartes humanas. Segundo, insinuar que o aumento de uso da magia torna seus usuários MAIS seguros é o pior dos devaneios, uma tentativa de reduzir os horrores das Guerras Rúnicas a nada mais que 'atacaremos primeiro!' Não me surpreende que são alguns dos consultores de armas mágicas de Noxus que 'descobriram' isso!"
Os maus-tratos a yordles e outros não-humanos em Noxus tem sido uma fonte de preocupação há tempos, apesar de geralmente se manifestar como comportamentos severos nas ruas de Noxus e não pressão oficial. Longe da cidade, não-humanos como os minotauros da Grande Barreira têm sido historicamente tão propícios a enfrentar ataques noxianos quanto humanos.
A pequena comunidade de não-humanos de Noxus, em sua maioria visitantes à cidade, pareciam não ter conhecimento do relatório do Bosque. Yordles em particular se recusaram a comentar o assunto, apesar de muitos dos que foram entrevistados terem sido vistos rapidamente fazendo suas malas logo em seguida.
A Campeã da Liga Katarina, falando em nome de Noxus, negou que o relatório do Bosque tenha sequer sido feito. Ela completou, "Noxus sempre tratou todos os membros contribuintes tão igualmente quanto mereceram. Honestamente, algum oficial noxiano iria vazar uma história tão absurda para a imprensa, ou imaginar que viveria se o fizesse? Ao invés de repetir as óbvias mentiras demacianas, qualquer yordle temendo que seu povo esteja sendo maltratado em Noxus deveria se inscrever em nossa campanha de pacificação dos bárbaros do norte, para nos lembrar de quão espertas são aquelas mãozinhas ao empunhar uma arma."
EsVaziando os Pensamentos (Ou Tentando)
Dúvidas sobre os mais novos esquisitões da Liga
L.B. Briskes
Comentando da Minha Sala de Estar
Qualquer bom espetáculo precisa de uma aberração, certo? Afinal, sem moças barbadas e gigantes de três braços, como poderíamos nos dar ao luxo de nos chamar de normais? É claro que, quando o peculiar Cho'Gath fez sua controversa estreia na Liga das Lendas, não exercitei minha zombaria sarcástica. Certamente já vimos coisas mais estranhas e sensacionais em Valoran. Quando Kassadin chegou com suas divertidas profecias apocalípticas e sua misticamente roxa cartola mágica, eu mal pisquei enquanto lixava uma particularmente irritante unha. Porém, a chegada de Malzahar – e agora Kog'Maw – certamente balança meu outrora bem-aventurado desprezo com perguntas indesejáveis sobre suas supostas origens sobrenaturais.
Todos alegam – alguns vocalmente, outros visualmente – ter vindo do malévolo, tenebroso e, acima de tudo, pavoroso Vazio. Evidências corroborando essas alegações variam aleatoriamente – de criaturas-inseto invocadas vez ou outra à deglutição gratuita de objetos cujos tamanhos variam de homem a minotauro – mas, ao que parece, os fatos justificam um momento de consideração.
Relatos do Vazio têm relação com a cidade perdida de Icathia, um lugar com aproximadamente o mesmo número de provas de sua existência quanto o de yordles competidores de salto em altura (com a exceção dos que usam foguetes, trapaceiros). Os que acreditam geralmente concordam que Icathia era localizada em algum lugar da metade sul de Valoran, mas os detalhes ficam turvos a partir daí. Muitos exploradores saíram em busca do local, mas o único fato que seus achados universalmente comprovam é que praticamente todo lugar ao sul da Grande Barreira é malévolo, tenebroso e pavoroso. A inexistência de evidência não é evidência da inexistência, mas certamente após tantas e tantas viagens ao sul selvagem, alguém teria encontrado algum resquício de uma civilização inteira, certo?
Bom, isso não levando em conta o número considerável de desbravadores que nunca retornaram. Ademais, a minioria de fanáticos pelo Vazio tece teorias de intervenção mágica, citando casos em que exploradores relatam discrepâncias no tempo em suas viagens, como se dias tivessem sido apagados. Eu, pessoalmente, já passei por discrepâncias de tempo similares, e nas manhãs seguintes eu muitas vezes encontro garrafas ou copos vazios que eu jurava estarem cheios na noite anterior.
Jornalista intrépido que sou, me aventurei até a Fenda dos Invocadores após uma partida de exibição, em busca de comentários dos campeões supracitados que saciariam esta curiosidade e trariam de volta a apatia que aprendi a apreciar. Os comentários de Cho'Gath e Kog'Maw foram comparáveis a jatos de vômito, tanto em eloquência quanto relevância... e literalmente. Malzahar apenas sorriu, o tipo de sorriso que se espera de assassinos em série e carteiros, prometendo que eu "em breve aprenderei tudo o que preciso saber". Apesar de eu não ter mencionado minhas investigações sobre fórmulas para esterilizar pessoas afetadas pela idiotice, espero que ele esteja certo. Kassadin ofereceu talvez a resposta mais perspicaz, dizendo, "Você não entende o que procura." Ele forneceu ainda mais informações úteis, "[Cho'Gath e Kog'Maw] não são confiáveis." Minhas botas recém-decoradas com cuspe gostariam que eu tivesse conduzido esta entrevista primeiro.
Armado com esta enxurrada de conhecimento, deixo vocês tão informados quanto estavam antes de ler meu artigo, coisa que posso presumir que – se Malzahar de fato estiver certo – significa que em breve, você também será inoculado.
Todos alegam – alguns vocalmente, outros visualmente – ter vindo do malévolo, tenebroso e, acima de tudo, pavoroso Vazio. Evidências corroborando essas alegações variam aleatoriamente – de criaturas-inseto invocadas vez ou outra à deglutição gratuita de objetos cujos tamanhos variam de homem a minotauro – mas, ao que parece, os fatos justificam um momento de consideração.
Relatos do Vazio têm relação com a cidade perdida de Icathia, um lugar com aproximadamente o mesmo número de provas de sua existência quanto o de yordles competidores de salto em altura (com a exceção dos que usam foguetes, trapaceiros). Os que acreditam geralmente concordam que Icathia era localizada em algum lugar da metade sul de Valoran, mas os detalhes ficam turvos a partir daí. Muitos exploradores saíram em busca do local, mas o único fato que seus achados universalmente comprovam é que praticamente todo lugar ao sul da Grande Barreira é malévolo, tenebroso e pavoroso. A inexistência de evidência não é evidência da inexistência, mas certamente após tantas e tantas viagens ao sul selvagem, alguém teria encontrado algum resquício de uma civilização inteira, certo?
Bom, isso não levando em conta o número considerável de desbravadores que nunca retornaram. Ademais, a minioria de fanáticos pelo Vazio tece teorias de intervenção mágica, citando casos em que exploradores relatam discrepâncias no tempo em suas viagens, como se dias tivessem sido apagados. Eu, pessoalmente, já passei por discrepâncias de tempo similares, e nas manhãs seguintes eu muitas vezes encontro garrafas ou copos vazios que eu jurava estarem cheios na noite anterior.
Jornalista intrépido que sou, me aventurei até a Fenda dos Invocadores após uma partida de exibição, em busca de comentários dos campeões supracitados que saciariam esta curiosidade e trariam de volta a apatia que aprendi a apreciar. Os comentários de Cho'Gath e Kog'Maw foram comparáveis a jatos de vômito, tanto em eloquência quanto relevância... e literalmente. Malzahar apenas sorriu, o tipo de sorriso que se espera de assassinos em série e carteiros, prometendo que eu "em breve aprenderei tudo o que preciso saber". Apesar de eu não ter mencionado minhas investigações sobre fórmulas para esterilizar pessoas afetadas pela idiotice, espero que ele esteja certo. Kassadin ofereceu talvez a resposta mais perspicaz, dizendo, "Você não entende o que procura." Ele forneceu ainda mais informações úteis, "[Cho'Gath e Kog'Maw] não são confiáveis." Minhas botas recém-decoradas com cuspe gostariam que eu tivesse conduzido esta entrevista primeiro.
Armado com esta enxurrada de conhecimento, deixo vocês tão informados quanto estavam antes de ler meu artigo, coisa que posso presumir que – se Malzahar de fato estiver certo – significa que em breve, você também será inoculado.
O Coração Leal Bate Eterno
Um comentário sobre Noxus: filosofia, serviço, e o Campeão da Liga Sion
Um comentário sobre Noxus: filosofia, serviço, e o Campeão da Liga Sion
Richor Ebony
Comentando de Noxus
Já foi dito que à medida que se sobe ao poder, se perde amigos. Apesar de podermos debater os méritos da humildade até o sol repousar no horizonte, é suficiente dizer que não é segredo algum que minha terra natal, o principado de Noxus, tem adquirido quantidade considerável de partidários ao longo dos anos. Independente de sentimentos pessoais a respeito do Alto Comando, entretanto, são poucos os que podem desafiar nossa dedicação aos leais.
Para ilustrar, permitam-me citar o exemplo do guerreiro noxiano conhecido como Sion. Convicto apoiador de nosso General Eterno, além de soldado altamente estimado, o fervor de Sion no campo de batalha antes de seu acidente o levou à vitória em muitos conflitos. Sua fama e reconhecimento se espalharam aos cantos mais distantes de Valoran, e onde seu nome não era reverenciado, era – com razão – temido.
Poderia-se dizer que a mesma qualidade que moldou a carreira deste guerreiro também causou seu fim. Sion enfrentou com zelo uma força demaciana que estava consolidada um tanto quanto bem demais – mesmo para um guerreiro de habilidade tão considerável. Ele foi capturado e executado. Seu corpo foi enviado a Demacia em reconhecimento à dita justiça do Rei Jarvan III.
Mas o respeito aos mortos toma muitas formas, e Noxus não abandona aos seus tão facilmente nem permite que adornem os parapeitos de inimigos insolentes em homenagem a leis estrangeiras. Fortalecidos pela morte heróica de seu campeão, os assassinos de Noxus – sob o comando de Katarina, a famosa Lâmina Sinistra – aceitaram a perigosa missão de recuperar os restos mortais de Sion. A máquina de propaganda demaciana pode tentar inventar a história fantástica que quiser; nossos bem-sucedidos esforços agora são fato publicamente documentado.
Em Noxus, para um verdadeiro soldado, a morte não precisa ser o fim. Os necromantes da Academia Negra têm métodos para preservar os fervorosos. No interior do coração inerte de Sion, a mesma ira – o mesmo glorioso fervor que o tornara a força inexorável que era em vida – ainda queimava.
Mesmo agora, Sion serve a Noxus. Ele sempre servirá a Noxus – um campeão eterno sob nossa bandeira, destemidamente defendendo os interesses do estado nos Campos da Justiça. Esta é sua justa recompensa por uma vida de dedicação ao avanço do Império e à glória do Alto Comando. Esta é a recompensa maior de qualquer noxiano verdadeiramente leal.
Sempre fortes!
Para ilustrar, permitam-me citar o exemplo do guerreiro noxiano conhecido como Sion. Convicto apoiador de nosso General Eterno, além de soldado altamente estimado, o fervor de Sion no campo de batalha antes de seu acidente o levou à vitória em muitos conflitos. Sua fama e reconhecimento se espalharam aos cantos mais distantes de Valoran, e onde seu nome não era reverenciado, era – com razão – temido.
Poderia-se dizer que a mesma qualidade que moldou a carreira deste guerreiro também causou seu fim. Sion enfrentou com zelo uma força demaciana que estava consolidada um tanto quanto bem demais – mesmo para um guerreiro de habilidade tão considerável. Ele foi capturado e executado. Seu corpo foi enviado a Demacia em reconhecimento à dita justiça do Rei Jarvan III.
Mas o respeito aos mortos toma muitas formas, e Noxus não abandona aos seus tão facilmente nem permite que adornem os parapeitos de inimigos insolentes em homenagem a leis estrangeiras. Fortalecidos pela morte heróica de seu campeão, os assassinos de Noxus – sob o comando de Katarina, a famosa Lâmina Sinistra – aceitaram a perigosa missão de recuperar os restos mortais de Sion. A máquina de propaganda demaciana pode tentar inventar a história fantástica que quiser; nossos bem-sucedidos esforços agora são fato publicamente documentado.
Em Noxus, para um verdadeiro soldado, a morte não precisa ser o fim. Os necromantes da Academia Negra têm métodos para preservar os fervorosos. No interior do coração inerte de Sion, a mesma ira – o mesmo glorioso fervor que o tornara a força inexorável que era em vida – ainda queimava.
Mesmo agora, Sion serve a Noxus. Ele sempre servirá a Noxus – um campeão eterno sob nossa bandeira, destemidamente defendendo os interesses do estado nos Campos da Justiça. Esta é sua justa recompensa por uma vida de dedicação ao avanço do Império e à glória do Alto Comando. Esta é a recompensa maior de qualquer noxiano verdadeiramente leal.
Sempre fortes!
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